Também não confunda com timidez. A última, é o medo de ser julgado pelo que você diz ou pensa, levando a pessoa a se retrair. Por outro lado, a introversão é a maneira como a pessoa interpreta a interação social. Enquanto, para os extrovertidos, é sempre energizante estar rodeado de pessoas, nós, introvertidos, gastamos energia quando estamos nesse cenário.
Não quer dizer que odiemos as outras pessoas, ou que nunca queiramos estar com elas. Claro que precisamos da família, dos amigos e da sociedade, da mesma forma que qualquer pessoa. Entretanto, após estarmos com muita gente, por mais que as amemos, precisamos do nosso tempinho para recarregar.
Não vale dizer que já passamos muito tempo sozinhos no trabalho (dependendo do trabalho), ou na academia, ou no curso de inglês, ou onde quer que seja. Precisamos de tempo sozinhos fazendo aquilo que gostamos, aquilo que é capaz de nos “desligar”.
Ainda, não significa que achemos a vida ruim, penosa, ou chata. Nada disso! Gostamos de estar vivos, das pessoas, da ciência, do trabalho, dos estudos, do universo e tudo mais. É recompensador saber que somos especiais na vida de outras pessoas e, apesar de não sermos tão bons em exprimir o mesmo, há muitas pessoas especiais em nossas vidas. Porém, quando estivermos com a bateria fraca, não estaremos muito sociáveis. Então, se não toparmos algum programa, não se preocupe: você não ficou menos especial de repente. Somos nós que precisamos passar um tempo a sós para colocar a cabeça no lugar e recompor as energias. Por favor, não pense que somos chatos, antissociais, egoístas ou depressivos. Nós só queremos estar bem para retribuir seu amor da melhor forma.

Acho que o pior de tudo de ser assim, é que muitas pessoas encaram como arrogância, acham que você é metido, sabe?
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Sei exatamente como é…
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A passagem dos anos leva-nos a aprender a viver com essa característica, por vezes difícil quando somos mais novos. Depois… os anos dão resistência, confiança, consolidam a personalidade e, se necessário, fazemos pequenas adaptações pontuais.
E naturalmente começamos a ser capazes de aguentar qualquer crítica ou não compreensão. O importante mesmo, é mantermo-nos “sãos” !
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Sim!
Sanidade, cada vez mais rara nesse mundo de instantaneidades insanas…
Obrigado pelo comentário!
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