Qualidade do Periódico
Primeiro, é necessário conhecer os níveis dados pela CAPES às publicações. De acordo com os critérios QUALIS, os periódicos podem fazer parte dos estratos A1, A2, B1, B2, B3, B4 e B5, sendo o primeiro melhor reconhecido que seu conseguinte. A classificação dos periódicos depende da relação do periódico com a área de estudo e do seu fator de impacto, que é um valor determinado por sociedades científicas internacionais. Para saber o QUALIS de um periódico,
Quanto maior o valor do periódico em que publicar seu artigo, mais reconhecido será seu trabalho, entretanto, maior o seu trabalho e o tempo necessário para publicá-lo. Então, se você ainda não teve a oportunidade de publicar, tente, primeiro, um dos Bs, de acordo com o valor que você acredita ter o seu trabalho.
Ética
Porém, não submeta um mesmo artigo para o crivo de vários periódicos simultaneamente. Caso você fosse aprovado em mais de um, você teria que selecionar, uma vez que seria plágio publicar o mesmo trabalho em mais de um periódico. Dessa forma, você deria desperdiçado o tempo dos pesquisadores do peródico rejeitado que avaliaram seu trabalho.
Vantagens e Desvantagens das Opções
Um problema da submissão de artigos a periódicos é o tempo de resposta. No mínimo, alguns meses passarão entre o envio do artigo e a resposta dos editores e, muito comumente, um ou mais anos entre a primeira resposta e a publicação. Você receberá o feedback dos revisores rejeitando ou sugerindo mudanças para que possa ser aceito. Espere a repetição desse processo, uma vez que é raríssimo um artigo ser aceito na primeira ou segunda tentativas.
Caso queira evitar a demora, uma opção é a publicação em anais de conferências. Uma desvantagem é ter que viajar até o local e apresentar seu trabalho e, outra, é a classificação desse tipo de publicação, que costuma ser mais baixa que a dos periódicos. A vantagem é o curto período entre a submissão, resposta e publicação, que pode ser tão pequeno quanto dois meses.
Ferramenta de Escrita
Em um post anterior, falei sobre a popularidade do Microsoft Word. Entretanto, pelo menos na área de exatas, essa ferramenta não é tão popular. Os modelos oferecidos pelas próprias revistas ou conferências costumam ser feitos em , que se pode pronunciar leitek ou latek. Então, se você ainda não sabe usar, seria bom começar. Leva algum tempo para se acostumar, mas você vai ficar satisfeito com a qualidade e com a quantidade de recursos automáticos disponíveis. Aliás, essa deve ser a razão por ser mais popular que o Word. O último lhe dá liberdade o suficiente para fazer margens, títulos, colunas, tabelas, imagens e o que mais fizer parte de um artigo, da forma que quiser. Entretanto, o primeiro já traz tudo fixo, em acordo com o desejado pelo periódico que disponibiliza o modelo.
Publique
Assim, tendo encontrado o meio adequado, envie seu artigo e cruze os dedos. O pior que pode acontecer é ser rejeitado, mas mesmo que esse seja o caso, revisores lhe darão dicas que ajudarão a melhorar o manuscrito antes que você o submeta novamente.